Com Big Data é possível identificar tendências, padrões e atribuir inteligência de negócio em marketing e vendas. Saiba mais neste artigo.
Big Data é a capacidade de coletar um volume incrível de dados, analisá-los e, a partir do resultado obtido, extrair insights para inteligência de negócios. Ao identificar tendências, padrões e atribuir inteligência, o Big Data provê uma capacidade incomparável de entender o passado, monitorar o presente e, principalmente, antecipar o futuro.
No âmbito dos negócios, a capacidade de produção de dados pode resultar em diversas oportunidades. Contudo, essa imensa quantidade de informações também corre o risco de se tornar irrelevante, caso não seja armazenada e processada adequadamente no tempo certo.
Por isso, é tão importante estudar sobre e implementar o Big Data dentro das empresas, já que não é mais possível ignorar a sua relação com a inteligência de mercado.
A inteligência de mercado que surge com o Big Data faz as empresas olharem para dentro e perceberem o que estão coletando de informações e o que estão deixando passar, mas que poderia ser vital numa estratégia de marketing ou vendas.
É imprescindível cada vez mais saber com quem se está falando, independentemente de B2C ou B2B, e isso está relacionado não só com hábitos, mas com padrões que podem indicar outros e criar uma árvore de tendências e oportunidades. É preciso ter informações do cliente, do segmento, da localização e outras informações importantes.
Qual a importância do Big Data?
O número de informações disponíveis para as empresas nunca foi tão grande. A quantidade de dados é tão alta e são tantas as possibilidades que é preciso recorrer à tecnologia para conseguir processar e explorar todos os dados.
O Big Data, quando bem explorado, traz vantagens evidentes para o negócio e a tecnologia permite pegar cada pequeno detalhe do negócio e, por meio da coleta, processamento e análise de dados, encontrar possibilidades de melhoria.
Acumulando cada pequena melhoria, o resultado é um avanço substancial nos resultados.
Sem o Big Data, também é possível analisar dados e encontrar padrões, mas não tantos e em um ritmo muito mais lento.
Big Data para estratégias de marketing e vendas
Para se destacar dos seus concorrentes e fazer a diferença no mercado atual, no qual todos estão conectados praticamente 24 horas por dia, sendo bombardeados por uma avalanche de produtos e serviços, é preciso saber o que o cliente quer e oferecer soluções práticas e personalizadas.
E essa personalização é possível ao fazer uma análise preditiva, para poder inferir tendências e propensões (de consumo, por exemplo) a partir do cruzamento de dados vindos de diversas fontes. Só que não é nada fácil extrair conhecimento na vastidão de dados do Big Data.
É aí que entra a tecnologia do Data Driven. Essas soluções se baseiam em algoritmos que cruzam grandes volumes desses dados e os transformam em respostas para o sucesso de negócio e para o desenvolvimento do BI (Businness Inteligence). Na prática, o Data Driven facilita o acesso rápido e descomplicado às informações, tanto internas quanto externas, que são relevantes para o negócio.
Assim, aliando o grande volume de dados do Big Data com a inteligência do Data Driven, as empresas podem ser mais assertivas em suas estratégias. Isso porque são oferecidos elementos para decisões e abordagens mais precisas, como os clientes com mais propensão a consumir um produto ou serviço.
Dessa forma, os gestores terão uma real noção de tempo, direção e esforço que serão necessários para alcançar resultados em diferentes setores: marketing, vendas, expansão, entre outros.
Data-Driven em Marketing
O planejamento de marketing é a primeira etapa do plano de marketing de uma empresa. É nele que serão estabelecidos o público-alvo do negócio, o posicionamento no mercado, objetivos, metas, orçamento e resultados esperados. Assim, um bom levantamento e análise dos dados corretos é essencial para que os gestores consigam estabelecer prioridades na hora de investir seus recursos.
A aplicação do data-driven em marketing traz benefícios como:
- Identificar as características e perfil do público-alvo, como comportamento, faixa etária, hábitos de consumo, localização geográfica, hobbies e interesses;
- Cruzar as informações levantadas para estabelecer pontos comuns;
- Testar vários cenários até chegar ao melhor deles para seu negócio;
- Prever resultados;
- Avaliar o impacto do trabalho desenvolvido, identificando pontos de melhorias ou novas possibilidades.
Data-Driven em Vendas
O uso dessas ferramentas permite a criação de uma estratégia de vendas eficaz. Pode-se, por exemplo, cruzar informações internas com dados públicos e chegar a uma lista de possíveis clientes, encontrando pessoas que tenham perfil semelhante ao de quem faz negócios com a organização e está satisfeito.
Ao conhecer bem o perfil dos seus prospects, é possível direcionar a prospecção para empresas e pessoas com mais potencial de compra. Desta forma, a equipe de vendas recebe apenas leads bem qualificados e prontos para fechar negócios.
Ao entender um pouco mais sobre o uso do Big Data e Data-Driven nos negócios, podemos comparar as empresas que usam a tecnologia e as que ainda não a utilizam com pescadores em mar aberto. Quem não conta com a tecnologia navega a esmo, roda pelo mar e eventualmente consegue pescar uma boa quantidade de peixes – isso é o mesmo que vender sem usar o Big Data.
Já com as ferramentas de vendas preditivas, os ‘pescadores’ navegam no oceano com um poderoso sonar, que não só indica a localização dos grandes cardumes como também aponta qual é a espécie do pescado, seu preço de mercado e qual atacadista está pagando melhor.
No mercado atual, não existe mais espaço para quem ignora as práticas mais modernas de processamento e análise de dados, e qualquer vantagem seja no marketing ou em vendas já pode se transformar em um grande diferencial competitivo.