Gestão de risco: como o compliance auxilia

gestão de risco

​​Riscos são fatores inerentes às atividades de empresas de todos os portes e segmentos. De fato, evitar ameaças e aproveitar oportunidades é, basicamente, a definição do que é fazer negócios. 

E é justamente por isso que a gestão de risco é tão importante, garantindo que as organizações estejam preparadas para lidar com as incertezas ao longo da sua trajetória.

Neste post, veja o que é gestão de risco, sua importância, os níveis de risco, as etapas do processo de gestão e a importância do compliance. Acompanhe!

O que é gestão de risco?

Gestão de risco é um conjunto de ações estratégicas para identificar,  gerenciar, prevenir, monitorar e conduzir as potenciais ameaças que uma empresa pode sofrer. 

Para que essas ações sejam efetivas, é necessário planejar e utilizar recursos materiais, tecnológicos e humanos capazes de evitar ou ao menos mitigar os riscos.

A gestão de risco não se resume à detecção e controle de ameaças, mas envolve a criação de um ambiente de constantes melhorias nos processos organizacionais. Para isso, busca ações preventivas para prevenir possíveis riscos.

Abrange, também, estratégias prescritivas, ou seja, quando há algum risco de manifestação imprevista. 

Nesse caso, a gestão de risco garante que a empresa responda às incertezas com rapidez para reduzir seus impactos negativos e mantê-las compatíveis com a tolerância ao risco da organização. O intuito também é maximizar os eventos positivos e reduzir ao máximo os negativos.

Vale ressaltar que a gestão de risco é parte fundamental para o cumprimento dos objetivos da organização, já que atua de maneira complementar às estratégias de crescimento. Por isso, é um recurso-chave para o planejamento da empresa.

O que é considerado um risco?

O risco pode ser entendido como o efeito – negativo ou positivo – das incertezas nos objetivos da empresa.

O conceito de risco considera tanto a probabilidade e a frequência com que ele pode ocorrer, como a gravidade das suas possíveis consequências.

Alguns exemplos de risco são:

  • Risco de eventos externos: ligados a circunstâncias alheias à empresa, como catástrofes naturais, roubos e interrupção dos serviços públicos.
  • Risco de imagem: quaisquer eventos que possam prejudicar a reputação da companhia;
  • Risco de pessoas: são os profissionais da empresa e os eventos que podem impedir ou atrapalhar as operações;
  • Risco operacional: é o déficit nos processos internos da empresa, seja por deficiências nos equipamentos, ferramentas ou metodologias aplicadas.

Vale notar que, quando falamos de riscos, nos referimos tanto a efeitos positivos quanto negativos. 

E, nesse sentido, há uma diferenciação importante: o termo ‘ameaça’ é geralmente utilizado para definir aqueles riscos com impacto negativo, enquanto ‘oportunidade’ descreve os eventos incertos que impactam positivamente na organização.

A importância de implementar a gestão de riscos

Riscos são inevitáveis e a exposição a eles faz parte do processo para que a empresa alcance seus objetivos.

Assumir e fazer a gestão dessas ameaças e oportunidades é a essência do que é fazer negócios. Conheça mais alguns benefícios:

Proteção à empresa

A ocorrência de uma ameaça não prevista pode gerar danos irreparáveis para as empresas, sejam eles financeiros ou reputacionais. 

Companhias podem antecipar e minimizar esses impactos negativos por meio de um planejamento estratégico bem feito e que ajude a organização a se tornar mais resiliente às ameaças a que está exposta.

Melhoria contínua dos processos

Para identificar e analisar riscos, é necessário que a empresa faça uma análise crítica de todos os seus processos e, assim, identifique possíveis brechas, falhas, deficiências e gargalos que podem aumentar a incidência de ameaças.

Desta forma, é possível implementar uma cultura de melhoria contínua dos processos internos que tornam mais claras as ações de predição, prevenção e tratamento das ameaças e oportunidades.

Otimização da governança

A governança corporativa nada mais é do que um conjunto de práticas que pretendem melhorar a gestão empresarial.

Uma boa governança passa por mecanismos de controle que permitam mais transparência aos processos e um melhor desempenho da organização.

Nesse sentido, a gestão de riscos permite ter mais previsibilidade sobre os processos e, assim, evitar a ocorrência de eventos negativos.

Podemos, portanto, resumir a importância da gestão de risco em alguns pontos-chave, tais como:

  • Melhor aproveitamento de oportunidades;
  • Melhor resposta às ameaças;
  • Redução de prejuízos financeiros e operacionais;
  • Otimização de recursos e processos.

Importância do Compliance no processo de gestão de riscos

Os conceitos de compliance e gestão de riscos estão intimamente conectados dentro do contexto da gestão corporativa. 

Ambas as metodologias atuam de maneira complementar, com o intuito de identificar e prevenir riscos que possam ameaçar a integridade e a continuidade das operações da empresa. 

Para colocá-las em prática, é imprescindível definir políticas e procedimentos de controle dessas e das demais atividades da organização.

A complementaridade dessas duas áreas é altamente benéfica para os negócios, já que se trata da união dos esforços de conformidade e transparência dos procedimentos com as ações para reduzir a ocorrência de problemas e maximizar o aproveitamento de oportunidades.

Assim, a gestão de riscos e o compliance promovem, conjuntamente, um maior controle das operações ao mesmo tempo que propõem formas de controle e regulamentação das atividades, para que a empresa atue de acordo com a lei.

Caso de Sucesso: Engie Brasil acompanha mais de 8 mil stakeholders com monitoramento de Compliance

A Engie é a maior produtora privada de energia elétrica do Brasil, representando nos dias atuais cerca de 6% da capacidade energética brasileira.

A empresa possui quase 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.

Um dos maiores desafios da companhia era dar mais agilidade e eficiência ao Compliance para que a empresa pudesse fazer a diligência e o monitoramento de riscos de todos os seus milhares de fornecedores e parceiros, além de avaliar a confiabilidade dos projetos que a empresa pode vir a patrocinar e/ou fazer doações. 

Para adicionar ainda mais complexidade a essas tarefas de compliance, a Engie precisava aplicar as três macropolíticas de diligência ética da matriz da empresa, que fica na França, na realidade da filial brasileira.

Isso significa que, além das leis nacionais, era necessário fazer as análises levando em consideração as particularidades das rígidas leis europeias de combate à corrupção.

Veja como a Engie passou a analisar e monitorar, com o apoio da equipe IdMax e da plataforma Neoway, todos os seus mais de 8 mil fornecedores, parceiros e projetos que o grupo patrocina ou faz doações, clicando no botão abaixo. 

 

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